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sábado, 15 de janeiro de 2011

Acontecimentos dos ultimos dias




Minha diversão nesses dias tem sido entrar no meu quarto que foi preparado (de ultima hora) para escrever. Assim quando chego do trabalho, vou correndo pegar meu notebook pra nutrir minhas mãos com a escrita, o exercício que faço ao digitar cada palavra ao som de alguma musica, sempre tem que ter musica. Não esperava estar morando onde estou hoje. Meu chão de uma hora pra outra se desfez. Cadê o aconchego do meu lar?
Estou sendo bem tratado na casa do meu tio(em breve estarei na casa do meu pai), não tenho o que reclamar. Só que não é minha casa. Meus pertences foram divididos, aquilo que poderia ou não ir. Depressa (discutia comigo mesmo) meu tio está esperando no carro pra me levar, e minha tralha também...não posso demorar.
Nesses dias fiz uma verdadeira abstenção de TV. No quarto onde fico mesmo possuindo TV, quase não a ligo. Tenho tido tempo pra deixar fluir minhas imaginações. Estou lendo “Minha guerra particular” parei na página 156 + ou -. Meus olhos brilham quando leio sobre a cultura afegã, sobre os Mulçumanos. Fico inquieto ao saber o quanto o ser humano pode fazer por acreditar na sua superioridade. Digo isso por ver mulheres que sofrem (caladas muitas das vezes) as barbaridades praticadas pelos seus esposos. Existem diversos livros ótimos escritos por afegãos que comprovam a ineficiência dos casamentos arranjados. Os índices de separações nos casamentos “arranjados” são menores única e exclusivamente porque a separação não é permitida. Apanhar calada é o que vale. Leiam “A cidade do Sol” OBS: até agora o melhor livro que já li.
Ultimamente tenho tido vontade de não parar de escrever. De traduzir tudo o que estou pensando em textos. Mas possivelmente me portaria como um bobo,já que muitas das coisas que escreveria seriam infantis de mais para muitos.
Da vontade de me distanciar do meu eu, deixar mesmo que por poucos segundos esse medo de arriscar, de perder essa ideia de ter sempre meu orgulho em primeiro lugar.
As horas intermináveis e torturantes me sentenciam a vagar sozinho, onde está meu julgamento justo. Quero uma apelação! Apenas minha voz ecoando num vazio interminável.
falando de amor....
Será que vou encontrar alguém que queira me entender, que consiga me decifrar? Que Veja coisas que nem eu mesmo vejo em mim?
Não quero me conformar com amor em segundo plano, em estar com alguém por beleza ou por mostrar ser certinha. Cansei, estou em busca da minha felicidade, não o que os outros dizem ou pensam pra mim. Quero ser questionado, se retorcerem por tomar atitudes que se distanciam das comuns. E ao mesmo tempo não deixar meus princípios, os quais muitos simplesmente a ignoram acreditando que eu seja mais um na multidão. Não me importo mais com seus julgamentos silenciosos.

3 comentários:

Unknown on 15 de janeiro de 2011 às 21:12 disse...

Poxa Rodrigo!
Vc é mto profundo...
muito original.
(sem palavras)

lindo esse texto, vou a partir de agora acompanhar seu blog. =) Posso?
rsrs

engraçado que... a sensação de encontrar aqui e ali pessoas que pensam e sentem como nós, nos faz perder um pouco a sensação de estar sozinho.
=S

bjsss

Rodrigo on 16 de janeiro de 2011 às 10:13 disse...

Claro que pode acompanhar meu blog :)
Obrigado pelos elogios mesmo acreditando não merece-lo por não me achar ainda( espero um dia ser...rs) um bom escritor.
Meus textos são informais, tanto que não gosto muito de divulgar, raramente posto um link em alguma comunidade do orkut.

Rodrigo on 16 de janeiro de 2011 às 10:46 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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