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domingo, 14 de março de 2010

Continuando a escrever

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Essa é a parte quando o Eduardo encontra uma garota que chama a sua atenção.
é uma parte do livro que estou "tentando" escrever....
vocês poderão notar que tenho muito o que organizar em relação a normas gramaticais. Mas o que estou postando aqui é só a ideia do que quero no livro. Ainda falta acertar muitas coisas. Por isso, nada de rir com meus erros...rs

Aquela garota passando pela minha rua mexeu com todos os meus sentidos. Não sei o porquê já que sempre passava em frente a minha casa. Mas dessa vez foi diferente, olhei de uma forma que nunca tinha feito antes. Mesmo não querendo sentir esse sentimento, estava começando a sentir. Vejo quanto frágil fico por pensar assim.
Tenho muito o que estudar, o muito que viver, não posso ficar simplesmente “gamadinho” - foi o que pensei na hora. Eu sei que esse pensamento nada condiz com minha pouca idade, 16 anos, acredito que não era uma pessoa nada normal –.
O nome dela era Letícia, mas muitos a chamavam de Lê. Morava na mesma rua que a minha.
Era um ano mais nova que eu, ou seja, tinha 15 anos.
O seu Pai me botava medo, com um bigode imenso, era um monstro em pessoa. Ele era viúvo, a mais de 1 ano. Acredito que esse era o motivo de nunca o ter visto sorrindo.
Fui pra escola nesse dia, mas esse dia era diferente de todos os outros na minha breve existência. Ela sentava na frente. E eu, sempre lá trás na turma da bagunça. Me lembro que Lê sempre estava pronta pra responder as perguntas que eram feitas – um orgulho pra qualquer professor - Estamos no 3 ano do ensino médio, estudávamos em um colégio federal, o ensino era legal. Ela sempre andava grudada com suas amigas. Eu nesse dia me lembro de ter comentado com Roberto enquanto olhava pra ela – Roberto também estudava comigo, mesmo não sabendo direito como conseguira passar na prova de admissão desse colégio, já que era um pouco difícil -. Eu disse:
- Ela é muito inteligente né.
- o quê, quem? Perguntou Roberto
- A Lê –respondi -
- Ah, é sim, porquê? - com um sorrisinho meio que entendendo o verdadeiro intuito de estar falando nela perguntou Roberto. -
- Por nada - respondi como uma geladeira em pleno polo norte, friamente pra não descobrir o meu interesse. -
Mudei de assunto rapidamente. Ricardo estava do meu outro lado, pedi a borracha fingindo ter errado alguma coisa.
Ricardo me perguntou quando eu ia ficar com alguma garota – odiava quando me pressionavam, sempre parecia que estavam desconfiados da minha masculinidade –
Claro que não falei da lê, pois sabia que se Ricardo soubesse do meu interesse, iria correndo contar pra ela- já que era seu irmão-
Menti dizendo que tinha ficado com uma garota um dia atrás – o quê? Eu menti por uma causa nobre, não ser zoado por todo o ano. Imagina o quanto de dinheiro estava livrando meu pai de gastar com os tratamentos psicológicos que possivelmente teria fazer-.
Ele disse que estava afim de uma garota. A Marisa também era linda, mais uma presa fácil pro sua lista de conquistador barato.
No outro dia, por motivo que desconheço, estava me vestindo melhor, usando perfume escondido do meu pai. Como no colégio deixava usar roupas comuns, fazia uso dessa regalia.
Quando cheguei, meu coração foi a mil, não por estar contemplando seus lindos olhos azuis, mas o contrario, sua cadeira estava vazia, o que aconteceu, será que se mudou por algum motivo macabro do seu pai carrasco. Segundos antes de começar a pensar em me jogar do 4º andar a Lê entra na sala. Segundos intermináveis me fizeram sonhar,quase delirar com sua beleza.
De volta a normalidade, fingi prestar atenção no que a professora estava falando.
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sexta-feira, 12 de março de 2010

se deve amar?

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Não me considero um ser infantil.......mas muitas das vezes me pego fazendo criancices. Não sabendo lhe dar com meus sentimentos.
Que droga, as vezes queria me transformar em um durão, não pensando em relacionamento, só me preocupar em estudar.
Quanto mais eu quero ser assim, mas eu vejo que estou caminhando em outra direção. O que eu faço de errado?
No mundo “pensador” esse ato é digno de seres inferiores, se entregar ao amor......cada dia me sinto mais mais um em uma multidão.....menos inteligente.
Conheço diversas pessoas “duronas”, que adotam uma forma de encarar esse sentimento, mas será que são mesmo assim? Será que não enfrentam uma luta entre “acreditar que um dia irá encontrar um grande amor” e “não existe amor”....
Estou cansado de pensar que pessoas olham pra mim com sentimento de pena, que devem acreditar que sou uma pessoa de mente limitada nessa área.
Eu sei que nós humanos erramos, mas não quero ser um simples bobinho que comete erros infantis.
Eu penso, tenho sentimentos, mesmo que em meu exterior não demonstre isso. Como ser normal e ao mesmo tempo não estar preso em um mundinho. A resposta está em viver e não se preocupar com o que os outros pensam....não sei.
Vou ter que frequentar uma escola pra prender como dar com meus sentimentos?
Não estou chorando, implorando por uma reconsideração aos julgamentos que são feitos contra mim(mesmo que não existam).
Estou cansado de ter que rir quando é me dado oportunidade de ser sociável, mas na verdade em meu interior está em conflito, uma briga entre razão e sentimentos.
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