.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um pouco de cultura...



Vou falar de uma escritora que admiro muito Jane Austen

Romancista britânica nascida em Steventon, Hampshire, cuja obra literária deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns com aguda percepção psicológica e um estilo de uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. Filha de um pastor anglicano, toda a sua vida transcorreu no seio de um pequeno grupo social, formado pela aristocracia rural inglesa. Aos 17 anos, escreveu seu primeiro romance, Lady Susan, uma paródia do estilo sentimental de Samuel Richardson.

Seu segundo livro, Pride and Prejudice (1797), tornou-se sua obra mais conhecida, embora, inicialmente, tenha sido malvisto pelos editores, o que levou por algum tempo ser descriminada no meio editorial. Depois conseguiu publicar o romance Sense and Sensibility (1811), cujo sucesso levou à publicação, ainda que sob pseudônimo, de obras anteriormente recusadas. Vieram ainda outros grandes sucessos como Mansfield Park (1814) e Emma (1816) em um estilo menos ágil e humorístico, porém ganhando em serenidade e sabedoria, sem perda de sua típica ironia.

Seu poder de observação do cotidiano forneceu-lhe material suficiente para dar vida aos personagens de suas obras, e a crítica considerou-a a primeira romancista moderna da literatura inglesa.

Tendo-se estabelecido como romancista, continuou a viver em relativo isolamento, na mesma altura em que a doença a afecta. Pensa-se que ela poderá ter sofrido de doença de Addison, cuja causa era então desconhecida. Viajou até Winchester para procurar uma cura mas faleceu ali, tendo sido sepultada na catedral.

Jane nunca se casou; foi noiva de um rapaz muito mais novo que ela, Harris Bigg-Wisley, mas mudou de opinião.

minha observação

Uma coisa que não consigo entender nessa escritora é como uma pessoa( Jane Austen) consegue entender tanto de romance, de sentimentos humanos, e tenha tido um final aparentemente de infelicidade.
Eu disse "aparentemente infeliz" porque associamos felicidade em "terminar ao lado de alguém", e não sozinha. As vezes creio que ela não encontrou uma pessoa a altura de seu intelecto, ou não quis acreditar que existisse essa pessoa. É difícil entender a mente de Jane.
As vezes quero ser igual a ela (no sentido de compreender as pessoas), ter uma mente privilegiada, mas logo desisto acreditando que isso acarretará uma série de problemas, como me tornar um ser amável só na imaginação, na vida real, uma pessoa amarga que ânsei viver num conto de fadas....
Esse deve ser o preço de um escritor de romance.

0 comentários:

Postar um comentário

 

A opinião contrária © 2008 Business Ads Ready is Designed by Ipiet Supported by Tadpole's Notez